FAKE NEWS
- joiceantero
- 16 de nov. de 2018
- 3 min de leitura
Como esse fenômeno vem crescendo através das redes sociais

As informações e rapidez das redes sociais deram inicio a um novo fenômeno chamado Fake News. É claro que as notícias falsas sempre existiram na comunicação, mas as novas formas de comunicação deram uma outra ênfase para essas notícias. A própria formatação dessas notícias já levantam um indício sobre sua veracidade informativa, títulos chamativos, linguagens com tons sensacionalistas e informações sem os devidos créditos da fonte, são alguns detalhes que levantam suspeitas quando apresentados dentro de uma construção textual repassada nas redes sociais.
As descentralizações dos pólos de distribuição, e produção em larga escala de conteúdos gera um fluxo de informações que em muitos casos são formuladas sem o devido cuidado com a verificação. Essa descentralização é um ponto positivo, se analisado a importância da construção de narrativas opostas que discutam temáticas que muitas vezes não são abordadas nos veículos de informação de grande porte por conta de linhas editoriais ou por conta do próprio formato do veículo.
É preciso se atentar para a responsabilidade social que as pessoas têm sobre a notícia, compartilhar uma notícia sem verificar pode causar vários problemas, tanto psicológicos (no caso de envolvimento ou boato sobre algum indivíduo) e também podem gerar problemas perante a justiça. Segundo o artigo 138 sobre calúnia do código penal prevê pena de detenção de seis meses a dois anos, e multa, a pena também se aplica nos crimes de âmbito virtual, ou seja, compartilhar textos ou fotos que veicule imagens falsas a respeito de um indivíduo ou instituição se enquadram como crime.
Embora esse fenômeno tecnológico já tenha se estabelecido, não existe uma educação tecnológica que oriente e conduza corretamente o comportamento das pessoas no ambiente virtual, o que causa uma sensação de liberdade e impunidade, mas isso não é verídico se analisarmos os casos de processos contra pessoas que ‘’ajudaram’’ na proliferação de Fake News. Além desses detalhes podemos observar a diversidades de áreas que são alvos de notícias falsas, áreas da saúde com informações sobre falsos tratamentos ou prevenções um tanto quanto duvidosas, educação e política também são alvos de Fake News.
A cria um vinculo de autoria e produção de conteúdos em grande volume, mas que nem sempre é confiável, pois ao mesmo tempo em que os conteúdos de qualidades e confiabilidade são veiculados, outros com interesses contraditórios e maliciosos com intuito de desinformar e persuadir o leitor a ser enganado. Estudiosos e profissionais que atuam estudando esse fenômeno da Fake News argumentam que o principal impulso dessas notícias falsas são os fatores financeiros, pois essas informações falsas e tendenciosas atraem clicks o que gera e retorno financeiro.
DADOS
O equipamento mais usado para acessar à Internet no domicílio foi o celular (97,2%)
Presente em 46,7 milhões de domicílios, sendo o único meio utilizado para esse fim em 38,6% das residências com acesso. A facilidade do acesso e o dinamismo do aparelho contribuem bastante para a proliferação de informação e consequentemente desinformação, a configuração social da vida moderna faz com que em alguns casos as pessoas se informem somente através das redes sociais, a principal problemática sobre o tema.
FONTE IBGE
O ideal é sempre procurar verificar a fonte da informação, se atentar ao formato textual linguagem que o conteúdo tem, e sempre pesquisar sobre o assunto em outros veículos de informação confiáveis. As redes sociais são boas fontes de informação por conta da rapidez, mas não são consideradas confiáveis, afinal a produção e proliferação do conteúdo é livre nesses espaços.
Por Joice Antero
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